quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Lá é verão enquanto aquí tem inundações


O Brasil e a Espanha, como os paises latinos mais importantes, compartilham muitas coisas em comum. Os dois têm uma democracía bem jovem e sem-experiência, una corrupção geral e fora de controle, um sentimento de inferioridade contra o mundo e contra sim mesmo, e a terrível memória ainda por curar-se de uma ditadura longa no tempo e pertinha na pele.

Ouço no El País que a presidente Dilma teve que obrigar Graça Foster dimitir de seu cargo como consequência das redes de financiamentos ilegais da Petrobras, o símbolo do país,  enquanto a procuradoria espanhola acusa à sede do principal partido de terem se beneficiado, pela ação dos arquitetos, de um orçamento ilegal com participação de numerosos empresários espanhóis. O presidente do partido, e primeiro-ministro, Mariano Rajoy, poderá ser obrigado a assitir ao juício em sua condição de máximo responsável. Tudo em um ano eleitoral que prevê revolucionar a história política do país.

E no Rio, enquanto o pessoal se queixa do calor, da sequia e da pobreza, acá a gente tem desemprego e inudações. E curioso o mundo, com suas contradições e ruins repartos na hora de criar os paises. Mas não se preocupe, a corrupção e universal e une às pessoas.

domingo, 10 de novembro de 2013

O quê é o governo europeio?

Para os norte-americanos e os latino-americanos é difícil ao princípio compreender com certeza como é que trabalha a União Europeia. Para eles que têm uniões supre-nacionais de jeito parlamentario ou discurssivo de objetivo econômico, os países ex-colónicas ibéricas, não é fácil explicar tanto a história dessa união na origem apenas sobre o comércio de minerais como seu funcionamento neste tempo. Eles, os políticos europeus, agem como? Será que têm poder efetivo ou só uma autoridade falsa de conselho, ou seja, dando dicas como uma mamãe sem puder punir às suas crianças?


Os primeiros-ministros espanhóis e francês, sem muito apoio popular, levam a máxima da austeridade até o fim do mundo.


Não podemos esquecer que a União Europeia, prémio Nobel da paz, é a conquista dos países pos-segunda guerra mundial cuja vontade foi ligar os territórios con maior influência do mundo em uma paz durável para proteger seus interesses particulares. Os órgãos de governos que possui, porém, trabalham sob o forte impedimento da anuência -sem autoridade, essa grande nação prescisa de um grande conssenso geral para fazer suas políticas. Alíás, temos um estado sem estado, sem força mas com força, sem democracía no fundo mas com com uma coisa bem parecida.

Portugal tem mudado e agora os brasileiros não emigram para lá.
A questão é que esse governo, tal vez o mais poderoso do planeta atualmente, perde poder quando seus membros como a Grécia, Portugal ou a Espanha ao mesmo tempo se estragam essa qualidade de vida que tinham antes da explosão da burbulha imobilária e deixam que sua população sufra os consequências dos seus erros. Tratar-se-á de uma situação puntual ou da crise definitiva de essa quimera imaginativa que os políticos criaram?

Desde a Europa os pessoal diz com voz clara -ningém sabe, nem os própios europeus, que começam a sentir morrer esse sonho europeu que poderia ter salvo eles da solidão da globalização.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Emprego, emprego, emprego!

A vida não tem outro sentido mais que trabalhar, trabalhar para puder fazer coisas que ao mesmo tempo dão só para dar mais ocupação, mais emprego, mais trabalho. Não temos outra imagen mais que de nós procurando sempre o dinheiro que precisamos para comprar tudas essas coisas que invejamos do resto e desejamos ter sobre tudo o que a nossa ignorância acha melhor.


Segundo Russell, nossa felicidade vai aparescer realmente apenas com uma disminução da nossa atividade laboral. Para ele e o marxismo, o emprego é uma punição da sociedade, que depende da natureza para obter os materiais necessários para a subsistência. Temos tanto trabalho e somos tantos no mundo que podemos compartilhá-lo para deixar-nos descansar de preguiça aproveitando o tempo com o prazer. Os marxistas, porém, materialistas como ningém, defendem que a situação do proletário é ruim de mais por causa da explotação dos capitalistas da burguesía.

Mais outro pensador acha que o emprego é bom -trata-se de Roussou, o filósofo francês. Ele defende que o trabalho impede a o homem o vízio, a preguiça e a pobreza.

Essas oções são todas boas, mas a minha crítica vem do atual sistema educacional, que só faz às crianças preparar-se para um emprego, sem possuir como primeiro objetivo a imprescindível cultura geral das ciências a das letras que precisa todo cidadão para saber enjuizar suas desisões.

Emprego, emprego, emprego, é o que clamam os pais pensando no futuro dos filhos. Não avaliam a importância da escola nos âmbitos mais profundos do futuro vital; desse jeito nasce uma sociedade fría com vontade e fazer e fugir, nunca reflexoando nem duvitando o que se está comprando, vendendo, amando, matando, criando e produzindo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Estamos falando do mesmo?

Falam velhias histórias de avós branquinhas sobre dois lusófonos de sotaque tão diferente que cada vez que conversavam, riam um do outro. Não era risa ruim, mas risa de compreenssão, de familiaridade e certa amistade. Embora eles tivessem diferentes palavras para muitas coisas em comum, eles conseguíam manter uma comunicação fluente. Achavam-se extrangeiros, mas também vizinhos. E se contavam as crônicas das suas terras com a mesma simplicidade com que se detroi a intolerância.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz ano novo para toda a gente

Nesta data querida eu quero parabenizar a todos os leitores desse ou o outro blog. Seja você da Russia, de Rio, de Madri, lisboeta o americano, tenha uma boa data junto aos seus seres queridos e festejando e que é talvez o dia mas positivo do ano, que fecha todo o mão anterior e abre a janela a doze meses de chances infinitos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cadê a justíça?

Numa crise como a gente tá experimentando na Espanha não é extranho começar a estragar a pouca credibilidade que tínhamos nas instituções estaduais. Justíça, educação e saúde eram faz pouco tempo elementos gratuitos indispensávels do nosso estado de bem-estar. Agora porém, eles -os políticos- falam que eram mesmo enganhos que tinhamos criado, coisas nas que não deveríamos ter confiado possuir para sempre -ou seja, coisa de ricos, não forças para a melhora do pais desenvolvidas por todos. Mais o que está pior cá no pais de Dom-Quixote é talvez a justíça. Recém foram aprovadas umas medidas no Ministério de Justíça espanhol em que se acrecentam as taxas para ter acesso aos juícios que antes foram de custo zero. E não é só isso. Temos muitos exemplos mais que justificam que o povo espanhol esté francamente farto de tão grande grupo de ladrões.

Començando pelos importantes, o mesmo rei João Carlos I foi pegado numa viagem na África caçando elefantes. A justificação dele foi que estava aceitando o presente dum político rural de lá. A verdade é que pelo menos ele por enquanto é util -agora tá muito doente, quasi sem andar-, pois graças a ele tem se assinado muitos contratos com monarquías árabes e outras familias do mundo -ditaduras geralmente-, de grande valor econômico. O rei está como se sabe fora de lei, e isso paresce incluir a seu neto, ferido num acidente com seu torpe pãe com uma arma, e ao esposo da sua filha, o desportista e empresário popularmente conhecido como Urdangarín, acusado de corrupção com o governo de Valência.

O mesmo ex-Primeiro-Ministro Zapatero foi responsável de deixar a Espanha uma dívida de tamanho inacredítavel e seria feito preso com a nova legislação que o governo popular fiz -o issso aí eles dizem-. Mas não é isso o que agora está nas conversas da gente: como o atual presidente, esse fiz uma quantidade enorme de indultos de natureza controversa. Perdãos de bancos, trocos de perdões de polícias por favores do governo catalão... Como digo, Rajoy está sendo bom de mais com seus amigos políticos e banqueros e apenas 'pouca coisa' com a famílias que estão perdendo seus hogares pelos despejos continuados.

Hoje foi preso o antigo presidente da Patronal de Empresários -a Asociação deles-, ao tempo que o segundo líder do Partido dos Socialistas de Catalunha, o PSC, está sendo vítima duma pesquisa policial que já ha lhe custado a dimissão e por tanto uma nova crise no coração do quebrado PSOE.

Em Espanha a situação dos políticos, sua pouca moral e o controle mesmo que ele tem sobre nossa sociedade tão burocratizada tá afogando uma sociedade civil que está olhando como a mesma origem gerou uma fratura social em outras nações como Portugal o Grécia.