segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A situação do povo catalão

Ontem foram as eleições do Parlamento catalão e saiu como ganhador o independendista Artur Mas, liberal que defende o corte definitivo com Madrid.

O que aconteceu foi que embora ele tenha de facto ganhado o governo por quatro anos mas, o adelanto eleitoral que fiz não mereceu o esforço que gerou. Além disso o segundo partido nacional cá na Espanha, o Partido dos Socialista, acabou sendo a terceira força duma lista na qual exceito o principal partido tudos os demais subiram em votos. 

A realidade política lá é bem ruim pra os que lutam a favor da permanência no pais. Curiosamente, assim como os partidos da separação acrecentaram seu poder, os poucos -o partido do presidente Rajoy tâ lá- que são opostos a isso tambén pegaram sucesso nessa noite de surpresas. O PP -Partido Popular- y o C's -Ciutadans- aumentaram -poco- seu número de votos.

O que vai ser agora nessa região rica da Espanha? Tem maioria favorável à independência, o qual não signfica que seja útil para fazer-la. Por quê? Esses partidos maioritarios são de esquerda e dereita; ou seja, embora eles fizerem um acordo pra puder pela União Europeia se separar definitivamente, as divergências econômicas são tão grandes que acho imposível ter ao mesmo tempo uma estabilidade de jeito patriótico e orçamental.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um, dois, mil, quatro milhões, cinco milhões...

O desemprego é o punto fraco indiscutível da Espanha. O índice do país ibérico tâ indo além do vinte e cinco por cento, enquanto o juvenil chega ao cinquenta. A situação é insostenível, mas como a gente não é como nos EUA -temos uma saúde e educação pública de qualidade mais o menos ótima, o povo dos Reis Católicos por enquanto não quer pegar a Bastilha.

Até quando? O incremento de impostos, a redução salarial de funcionários e a longa lista de medidas resoltas pelo Governo não parecem estar dando certo. O sim? O parlamento espanhol recém pasou os orçamentos do próximo 2013, e de novo a famosa austeridade parece estar sindo convocada pelos alemãos desde Bruselas -a ciudade que contém o verdadeiro poder estadual.

O mais increaditável neste momento é a situação ruinosa dos jovens, quasi punidos pela sua corta edade -não podem trabalhar, nem estudar com uns preços da universidade que quebran o coração da clase humilde. O ministro de educação diz chorar, mas o que o pessoal acredita é que não estão tendo a famosa caridade cristã. De seguir nesse caminho, bem cedinho o país vai ser um esperpento de ricos ainda mais  ricos e pobres mais paupérrimos.

Cadê Portugal? E o vizinho? Ele também vei tudo tão ruim? Nosso vezinho luso está ainda pior. Não tou com vontade de falar, não.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Tenho de parabenizar à mulher de Latinoamérica

A segunda europa -que é a América Latina, tem o maior número de mulheres com posições de poder na esfera pública. Acontece porém que as cifras de violência machista estão se acrecentando. Como isso aí é possível?



América é talvez a região do mundo mais moderna enquanto ao sexo, à moda, e as posibilidades da mulher; mais sua profunda religiosidade e tradição é mesmo uma barreira pra deixar de achar elas como um objeto meramente sexual. E aí, como é que se mantém a mulher-objeto com a mulher-presidente? Pela divissão geral que tem o campo político-público e o privado.

Então, será que uma maior liberdade cultural -própia das nações do sul do Atlântico, é a responsável dum desemvolvemento da mulher latina? Talvez no caso brasileiro tem de se olhar os números do desemprego feminino e masculino. Mas se os números são paralelos, o quê se pode fazer? A questão é assim difícil. E se o trato com elas é ruim na rua mas ótimo -enquanto a chance de progressar laboralmente para as senhoras bem preparadas?

Quiçá o Brasil possui dois jeitos com a mulher, um de mulher linda, sexual, animal de praia, e outro -sorpreendentemente, moderno, trabalhador e que gera inveja na post-modernidade europeia que não sabe lutar contra a desigualdade no trabalho. Pelo menos acá essa violência do esposo pra mulher tâ desaparendo. 

O quê deveríamos escolher- a mulher desenvolvida em casa o fora de lá?