quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Emprego, emprego, emprego!

A vida não tem outro sentido mais que trabalhar, trabalhar para puder fazer coisas que ao mesmo tempo dão só para dar mais ocupação, mais emprego, mais trabalho. Não temos outra imagen mais que de nós procurando sempre o dinheiro que precisamos para comprar tudas essas coisas que invejamos do resto e desejamos ter sobre tudo o que a nossa ignorância acha melhor.


Segundo Russell, nossa felicidade vai aparescer realmente apenas com uma disminução da nossa atividade laboral. Para ele e o marxismo, o emprego é uma punição da sociedade, que depende da natureza para obter os materiais necessários para a subsistência. Temos tanto trabalho e somos tantos no mundo que podemos compartilhá-lo para deixar-nos descansar de preguiça aproveitando o tempo com o prazer. Os marxistas, porém, materialistas como ningém, defendem que a situação do proletário é ruim de mais por causa da explotação dos capitalistas da burguesía.

Mais outro pensador acha que o emprego é bom -trata-se de Roussou, o filósofo francês. Ele defende que o trabalho impede a o homem o vízio, a preguiça e a pobreza.

Essas oções são todas boas, mas a minha crítica vem do atual sistema educacional, que só faz às crianças preparar-se para um emprego, sem possuir como primeiro objetivo a imprescindível cultura geral das ciências a das letras que precisa todo cidadão para saber enjuizar suas desisões.

Emprego, emprego, emprego, é o que clamam os pais pensando no futuro dos filhos. Não avaliam a importância da escola nos âmbitos mais profundos do futuro vital; desse jeito nasce uma sociedade fría com vontade e fazer e fugir, nunca reflexoando nem duvitando o que se está comprando, vendendo, amando, matando, criando e produzindo.