sábado, 9 de fevereiro de 2013

Estamos falando do mesmo?

Falam velhias histórias de avós branquinhas sobre dois lusófonos de sotaque tão diferente que cada vez que conversavam, riam um do outro. Não era risa ruim, mas risa de compreenssão, de familiaridade e certa amistade. Embora eles tivessem diferentes palavras para muitas coisas em comum, eles conseguíam manter uma comunicação fluente. Achavam-se extrangeiros, mas também vizinhos. E se contavam as crônicas das suas terras com a mesma simplicidade com que se detroi a intolerância.

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